Weihenstephaner

Fundada no ano de 1040 por monges e reconstruída quatro vezes durante as grandes guerras Medievais, a cervejaria Weihenstephan localiza-se no topo da colina Weihenstephan, em Freising, cidade bávara que fica a 30 km de Munique.

Inicialmente, as atividades do mosteiro se baseavam no plantio de lúpulo e a cerveja artesanal era direcionada apenas para o consumo dos monges, sendo produzida depois também para o comércio. Já em 1921, a Weihenstephaner passou a ter seu nome atual: Bayerische Staatbrauerei Weihenstephan (Cervejaria Weihenstephan Estadual da Baviera). Atualmente, a cervejaria abriga a Universidade Técnica de Munique, que possui o maior acervo de leveduras do mundo, com um extenso banco genético mundial de leveduras e serve para abastecer diversas cervejarias ao redor do mundo.

Desde 1930 tornou-se uma empresa estatal controlada pelo Ministério da Cultura e da Ciência da Alemanha, o que justifica a fato de as cervejas apresentarem o brasão oficial da Baviera. Também dentro da cervejaria são realizados testes e experiências para o lançamento de novos produtos e tecnologias, além de emissão de certificados para prestigiar as cervejarias do mundo. Tradição, experiência e moderna tecnologia reúnem-se aos aperfeiçoados sabores em suas cervejas ao longo dos últimos 1000 anos. Atualmente, a cervejaria é considerada o mais conceituado centro formador de mestres cervejeiros, devido a sua referência história e tecnológica no mundo cervejeiro.

Cervejas Weihenstephaner:

Weihenstephaner Original:

Inicialmente possui formação média, textura cremosa e boa duração de espuma. Sua coloração é amarela, com corpo e carbonatação médios e um final duradouro e meio amargo.  Conta com um aroma agradável, com malte médio, pão, cereais e traços de palha. O lúpulo é leve, com notas de ervas e traços de grama. O álcool é balanceado, o que torna o sabor bem agradável, de média duração, com leve doçura inicial e amargor. Cerveja com 5,1% de teor alcoólico.

Weihenstephaner Hefeweissbier:

Líquido turvo, com coloração dourado-clara, seu creme possui alta formação com persistência. Em seu aroma, as especiarias, como o cravo, aparecem primeiro e mais intensamente, além de fermento e um sutil frutado. Já no sabor, esse padrão se repete. Conta com retrogosto limpo e breve, com toques de cravo, fermento e cereais. Com 5,4% de teor alcoólico.

Weihenstephaner Vitus:

De coloração dourada turva, com creme alto e generoso, é constituída de forte e marcante sabor, que conta com leve toque de banana e médio frutado. No paladar, fermento e presenças marcantes de cravo e banana. O final é longo e levemente amargo. Seu creme é branco, denso e persistente. O aroma é uma mistura agradável de fermento de pão e cravo. Já o retrogosto é moderado e agradável. Com 7,7% de teor alcoólico.

Weihenstephaner e Samuel Adams Infinium Ale:

Fruto da parceria entre a bélgica Weihenstephan, e a americana Samuel Adams, esta edição especial conta com um aroma constituído por notas frutadas de pêssego, cítricas, boa presença de malte caramelo, pão, fermento, lúpulo floral e álcool saliente. Já seu paladar conta com notas cítricas de laranja, ácidas de maçã, caramelo, leveduras, uva passa, pêssego, mel, especiarias e lúpulo. Sua coloração amarela conta com alta carbonatação, apresentando uma espuma branca densa e de ótima formação, com retrogosto maltado e longo. Ótimo drinkability! Com 10,5% de teor alcoólico.

E aí, vai uma Weihenstephaner?