Homebrewing: conheça os lúpulos de aroma
Dando continuidade aos nossos queridos lúpulos, nesta edição vamos falar um pouco mais sobre os lúpulos para aroma.
Homebrewing: Os lúpulos de amargor
O aroma do lúpulo pode ser influenciado pela sua variedade, quantidade, momento da dosagem, temperatura, movimentação e contato com a levedura. Normalmente essa adição é feita no final da fervura, faltando no máximo 15 minutos e daí para frente pode ser adicionado nas etapas frias. O importante é não os deixar ferver, como acontece na adição de amargor, pois os óleos essenciais evaporam com muita facilidade e são eles que vão nos conceder o aroma inconfundível.
Basicamente diferencia-se em aroma de fervura, de adição tardia e de dry hop. Mesmo que se adicione exclusivamente um lúpulo de amargor no início da fervura, ele deixa um delicado aroma na cerveja, o aroma de fervura. Aromas florais, frutados e cítricos mais definidos podem ser adquiridos em uma dosagem mais tardia na brassagem (quanto mais tarde, mais intenso).
Nem todas as variedades são indicadas para o dry hopping, cuidado: a superdosagem de algumas variedades como, por exemplo, o Mandarina Bavaria, pode ao invés de fornecer uma agradável característica de laranja e tangerina, apresentar notas sulfurosas de borracha queimada. Quanto mais tarde o lúpulo for inserido no processo, maior é a gama de possibilidades.
Além disso, temperaturas mais altas na maturação e a realização de movimento (consequentemente misturando o lúpulo ao mosto) levam a um rendimento aromático mais alto, mesmo que o perfil aromático não seja idêntico ao de uma adição estática de dry hopping.
Alguns dos mais famosos lúpulos de aroma:
- Alemães: Saphir, Hallertauer Mittelfrüh e Saaz (aromas herbais);
- Ingleses: East Kent Golding, Target e Fuggle (aromas terrosos e picantes);
- Estadunidenses: Amarillo, Cascade e Centennial (aromas florais e cítricos).
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