Conheça o Café Leffe, o bar da cerveja de abadia mais consumida do mundo
O Café Leffe, localizado em Dinant, é o bar da cerveja de abadia mais consumida do mundo. Acompanhe essa viagem cervejeira pelas escola belga de cervejas
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Café Leffe, localizado no centro da cidade de Dinant, é um bar Belga conhecido por vender a "cerveja de abadia" mais consumida do mundo. Volte no tempo e conheça o bar que me apresentou a
Escola Belga e fez meu amor por cervejas especiais crescer.
Foi lá pelos anos longínquos de 2010 que comecei a ter contato com cervejas fora do circuito mainstream. E foram as Leffinhas, como carinhosamente gosto de chamar, que abriram as portas da Escola Belga de cervejas para mim. No roteiro da primeira viagem cervejeira para a Bélgica, tomei o cuidado de deixar o Café Leffe, próximo à abadia, como a primeira parada cervejeira oficial do roteiro. A cerveja Leffe começou a ser produzida no século XIII pelos monges e hoje, sendo produzida e comercializada por uma gigante cervejaria de porte intercontinental, é a "cerveja de abadia" mais consumida no mundo.
Chegando ao Café Leffe
A Abbaye Notre-Dame de Leffe – ou Abadia Nossa Senhora de Leffe – fica em Dinant, uma cidade da província de Namur, sul da Bélgica. E foi por lá que comecei a peregrinação belgo-cervejeira. A cidade parece ter sido retirada de um filme. Praticamente tudo está concentrado entre as margens do Rio Mosa, que corta a cidade inteira, e as montanhas que acompanham todo o território. Todas as edificações são bem cuidadas e com arquitetura da época, formando um belo cenário moderno que lembra a idade média.
Chegando em Dinant, largamos as malas no hotel e seguimos a pé para o Café. O caminho todo foi pelas margens do Mosa, curtindo o ar fresco que o rio trazia àquela tarde quente. O Café Leffe tem uma decoração bem clássica, lembrando mais um restaurante do que um bar. Em cima da lareira de tijolinhos, um vitral lembrando que você está no bar da Abadia. Escolhemos um lugar no mezanino externo, mais uma vez às vistas do Rio Mosa.
As cervejas Leffe
Leffe Blonde
Para começar, pedimos uma Leffe Blonde e uma Hoegardeen, uma Witbier que, assim como as Leffinhas, também fez parte do início da minha jornada pela escola belga. Enquanto degustávamos, as barcas passavam pelo Mosa e criavam um clima ainda mais turístico para os recém-chegados na Bélgica. Do outro lado do rio, era possível ver o Maison Leffe: o museu da Leffe com visitação interativa aberta ao público e que conta a história dessa cerveja ao longo dos séculos.
Na sequência uma Leffe Brune – a autêntica cerveja de abadia, segundo a própria marca – e uma tábua de queijos. O cuidado é tanto que os queijos vêm servidos em uma tábua de porcelana da marca. E como acontece em todo canto na Bélgica, todo o serviço das cervejas é feito nas taças da marca ou, até mesmo, na taça específica daquela cerveja. Além disso, era encantadora a destreza da atendente em andar pra lá e pra cá com a bandeja repleta de taças cheias até a boca, sem derrubar uma só gota.
Leffe Ruby
Para a saideira pedimos a Leffe Royale, a mais lupulada da série, e a Leffe Ruby, uma Fruit Beer de frutas vermelhas. Aproveitamos esse momento especial no bar da cerveja que me acendeu a curiosidade em desbravar a escola cervejeira belga para revisar o roteiro de toda a viagem, que estava apenas começando e que transformaria para sempre minha vida cervejeira e a forma como enxergo essa bebida. Quase todo o resto vocês já sabem. Santé!>